Poder-se-á/dever-se-á falar de desonestidade intelectual, falando dos chefes ou mentores das religiões?
Uma possível definição de
“Honestidade intelectual” seria: “A busca da Verdade, independentemente de se
concordar ou não, acreditar ou não nos factos reais ou supostos.”
Que há muita desonestidade
intelectual em todos os sectores da sociedade, do financeiro, ao económico, ao
político, não é novidade e é comumente aceite. Acerca da desonestidade
intelectual dos mentores religiosos, parece ser um tabú, ninguém dela falando.
Nós, por aqui, não temos
tabús, embora tenhamos receio em abordar a questão/religião muçulmana, devido
às ameaças à nossa integridade física por tal acto de liberdade. (Veja-se o que
aconteceu a Salman Rushdi, pela publicação do seu excelente livro “Os
versículos satânicos”, denunciando o Corão
Aliás, já teríamos ardido na fogueira por criticar abertamente a suposta
veracidade da Bíblia e a sua suposta inspiração divina, se tivéssemos vivido em
tempos de Inquisição. Felizmente, que as igrejas cristãs já ultrapassaram essa
fase, coisa que não acontece com a religião muçulmana.
Ora, com a formação
religiosa cristã/teológica que possuímos, vamos focar-nos mais nos
mentores desta religião (ou serão 3?) desde os papas os dos católicos, dos
ortodoxos ou dos protestantes, aos mais humildes sacerdotes ou leigos que se
dedicam de corpo e alma ao ensino da catequese, debitando às crianças aquilo
que os mais “graúdos” lhes ensinaram…
O princípio tem de ser básico
e universal:
“Há desonestidade intelectual sempre que se afirma
como VERDADE algo que não é possível provar como VERDADE”.
Ora, tudo o que se passa nas
religiões é uma verdadeira fraude. Desde os dogmas e teorias, apoiados ou não
em livros ditos sagrados ou de inspiração divina (mais uma falsidade!) aos
cerimoniais, festas e romarias e procissões onde se apresentam artefactos ditos
sagrados e que não passam de objectos mais ou menos bem decorados ou talhados
de madeira ou outro material mais nobre: cobre, prata ou ouro.
Logo, não há dúvida de que há toda uma desonestidade intelectual subjacente
às religiões!
Assim sendo, é espantoso como
tantos milhões acreditam nos deuses que lhes vendem, deuses sem qualquer
credibilidade quer factual (os factos que apresentam para os acreditarem) quer
ao inexistente nível racional, explorando-se ao máximo as emoções e as carências existenciais
das pessoas.
Mas é o MUNDO E AS SOCIEDADES
que temos! E é nele e com elas que temos de VIVER!
Claro que poderemos sempre perguntar:
se as pessoas vivem felizes ou mais felizes, acreditando em imaginações,
fantasias, invenções que os “charlatães” religiosos lhes vendem, porque não
valorizar essa… DESONESTIDADE INTELECTUAL?
Fica a pergunta! Nós não
temos resposta…
Vem aí o papa. Vai pregar como VERDADE muitas coisas que todos sabemos - ele, em primeiro lugar - que não podem ser provadas como tal. Óbvia desonestidade intelectual, arrastando milhões. Depois, vai a Fátima, outra NÃO-VERDADE inventada pelo clero da época - 1917 e que agora explora as emoções dos crentes, abusando da palavra MÃE!
ResponderEliminarEnfim, valha-nos DEUS!...