Deus terá corpo e precisará de uma casa?
Mas a Igreja católica
celebra, com pompa e circunstância, missas, cânticos e procissões, o Dia do
Corpo de Deus!
E até é fácil de entender:
para quem acredita na tenebrosa – ou simpática? – invenção de que o judeu Jesus
é o Cristo, o Filho de Deus Vivo, e numa não menos tenebrosa – ou simpática? –
invenção de que, a cada missa, às palavras mágicas do sacerdote “Isto é o meu
corpo”, “Isto é o meu sangue”, aquele pedaço de pão e aquelas gotas de vinho se
transformam no corpo e no sangue de Cristo – não de Jesus, este já não
interessa!... – para os que nisto acreditam, há realmente um corpo que ali fica
na hóstia, presa num sacrário, depois de consagrada pelo ministro dito sagrado,
sacralidade sem qualquer credibilidade já que lhe foi conferida por um bispo
que também não a tem e a este por um papa que de igual modo não a justifica.
Ah, que despudorada presunção: pensar que às palavras de um qualquer sacerdote,
mesmo pedófilo pecador abominável, o pão se transformava em carne e o vinho em
sangue do Cristo!
Enfim, é tudo FÉ!
E o que é da Fé não se
discute. Acredita-se e pronto!
Assim, como no campo da Fé,
tudo é possível, é inócuo atribuir um corpo a Deus, através do seu Filho que é
Deus com Ele – supõe-se, através de outra não menos tenebrosa invenção (cremos
que não muito simpática, pois mistério, juntando-se a tantos outros de que a
religião lança mão para o que não consegue explicar, quando questionada…) a
invenção da Santíssima Trindade.
É realmente interessante que
tantos humanos se deixem “levar/conquistar” pela Fé, acreditando em algo que
não tem qualquer credibilidade por não ter sido nem provado nem testado, como
se exige na boa lógica racional.
E, assim, temos realmente um
“Corpo de Deus”! E, claro, podemos fazer-lhe festas e dedicar-lhe um Dia, com
pompa e circunstância. Este ano de 2023, é no dia 08/06. E temos feriado!
Então, vivam as festas do Corpo de Deus!
Agora, a “Casa de Deus”. Chamam
“Casa de Deus” às igrejas. Mais uma expressão nonsense. Se lhes chamassem “casas de oração, casas de
recolhimento, casas de meditação, casas do silêncio, etc.”, tudo estaria certo.
Agora, “casa de Deus”, não!
Enfim, mais uma vez os
crentes, ao ouvirem “Igreja, casa de Deus” pensam que têm ali o corpo de Deus, na forma de hóstia, fechado num sacrário ou relicário e prostram-se perante tal artefacto, e
prostram-se perante tantos santos e santas da sua devoção. E vão ali à missa e à
reza do terço. Nas mais “modernas”, já se pode ir a um concerto natalício ou
pascal, mas clássico. Nada de músicas não “apropriadas”, nem que sejam belas
melodias de encantar…
Ai, meu Deus, o que as
religiões fizeram de Ti! Como se Tu fosses um joguete nas mãos dos Homens que
Te inventaram e que Te deram nomes e que Te construíram santuários! Homens
cujos seguidores vivem à tua custa e à custa das crendices que continuam a
vender aos seus fiéis. (Salvam-se a s boas acções de caracter social que desenvolvem, com mérito!) E que manifestação de pequenez intelectual,
confinando-Te a uma Terra que não é mais do que um pontinho na grandeza do
Universo, Universo perdido entre milhares de milhões de outros, no Espaço
Infinito que é Deus-Ele-Mesmo, sendo esse, sim, o teu Corpo, esse, sim, a tua
Casa! Que tristeza!
É tempo de apresentarmos aqui uma NOVA VERDADEIRA
RELIGIÃO. Aparecerá em breve! SURPRESA!...
Para a "Verdadeira Nova Religião", seguirei o meu livro "Um mundo liderado por Mulheres", 2012, Esfera do Caos editores.
ResponderEliminarE será uma surpresa credível e aceitável por todos, sem necessidade de recorrer à Fé e aos mistérios que enxameiam as religiões e deles se alimentam.