À procura da VERDADE nos Evangelhos
Evangelho segundo S. JOÃO – 70/?
Primeiro,
é o milagre da aparição de Jesus aos discípulos que estavam pescando,
(certamente, porque, tendo-lhes faltado Jesus, tiveram de retomar as artes para
terem de comer para si e para os seus, já que todos teriam família!...) seguido
do milagre da abundância de peixes - cento e cinquenta e três peixes grandes (mas
que precisão de números!) - juntando-se ainda o milagre de a rede não rebentar
com tamanho peso, e ainda outro: o aparecimento de um peixe a ser assado nas
brasas e pão… Uma fantástica sequência de milagres! É pena que não haja ninguém
que comprove a sua veracidade. E a palavra de João merece-nos realmente muito
pouca credibilidade….
– Então, “Jesus disse-lhes:
«Vinde comer.» Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-Lhe quem era, pois
sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-Se, tomou o pão e distribuiu-lho. Fez
a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos
mortos, apareceu aos discípulos.” (Jo 21,12-14)
– Milagres! Muitos milagres!
Na presença de alguns discípulos! Para que eles acreditassem!… Porque não em
frente das numerosas multidões que O tinham visto fazer a multiplicação dos
pães e dos peixes? (Se é que tal milagre aconteceu, pois pelas aparentes nulas
consequências, qualquer analista crítico duvida da sua realização) Que reacção
teriam tido aquelas multidões se, todos sabendo que Jesus morrera, bem
crucificado e bem morto, trespassado pela lança, embora não Lhe tenham quebrado
as pernas para que - mais uma vez! - se cumprissem as Escrituras (Jo 19,33-36),
vissem novamente Jesus ali, desafiando todas as leis da Natureza e a pertinácia
dos Homens que teimaram em matá-Lo, e ali continuasse a fazer milagres,
revelando-Se verdadeiramente Deus pois o Homem que Ele fora, teria ficado para
sempre naquela cruz?… (Embora, tivesse mãos para distribuir, língua para falar, boca para comer e beber..., tudo com um corpo que não seria bem um corpo...) Que espectacularidade! Então sim, não haveria fariseu,
nem sumo-sacerdote, nem nenhum Pilatos ou qualquer ser humano dotado da mínima
inteligência que não acreditasse que Jesus era, fora realmente o Messias, era,
fora realmente o Filho de Deus, liberto agora já do peso de ter de cumprir as
omnipotentes Escrituras que O tinham obrigado a Ele a sofrer, a Judas a traí-lo
e aos seus algozes a aplicarem o castigo que tais Escrituras determinavam para
o… Salvador-Redentor-Enviado-Messias-Filho de Deus-Prometido!
Ah, como Jesus Se sentiria liberto de tanta pressão escritural!… Como até certamente o Pai também já não sentiria a obrigação de torturar um Filho só porque um dia, na eternidade, Se tinha lembrado de inspirar uns profetas a escreverem algo que depois não podia anular, exactamente por ter sido Ele a inspirá-lo!… Se pudesse ter remorso ou arrepender-se,… que remorso… que arrependimento!… - perdoem-nos todos tamanha heresia!… Se é que o Pai tinha ou podia sentir alguma coisa que isto de sentir e de ter de… só se aplica aos meros mortais e nunca a Deus que não pode sentir, por não ter sentidos, nem pode ter de, por não estar obrigado a coisa nenhuma, nem da Terra, nem do Céu, nem de… Si mesmo!…
E NÃO TERIA SIDO NECESSÁRIA
MAIS NENHUMA PROVA DA REAL VINDA DO FILHO DE DEUS – DEUS ELE-MESMO! – À TERRA!!!
MAS…
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