À procura da VERDADE nos Evangelhos
Evangelho segundo S. JOÃO – 63/?
– Não parece haver dúvidas de
que “aqueles que Tu me deste” são apenas os discípulos que ali estavam a
ouvi-Lo rezar ao Pai, depois de Judas ter saído. (Jo 13,31) A oração foi longa…
Repetitiva não poucas vezes… Enigmática, quase sempre, para as nossas mentes
humanas…
Já dissemos que não
entendemos que glória é que o Pai deu ao Filho por O ter amado antes da criação
do mundo. Este “antes da criação do mundo” volta-nos a colocar Jesus como
fazendo parte da eternidade que só a Deus pertence. O que é certo é que não
passa de mais uma afirmação de Jesus sem provas! E não nos esqueçamos que esta criação
do mundo nos reporta ao relato bíblico da criação, todos nós sabendo que não
merece qualquer credibilidade, por ser pura efabulação fruto da fantasia dos
judeus da época.
Aliás, parece que as únicas
provas que Jesus apresenta para nos convencer da sua descendência divina, são
as suas obras ou os seus milagres cuja veracidade, como já provámos, é
altamente duvidosa. Não sabemos se poderia fazer outra coisa. O que é certo é
que não fez. “Mandou-nos” acreditar nele!…
É: os milagres, além de pouca
credibilidade, põem-nos perante outras realidades de outros profetas antes de
Cristo, que também os realizaram a fazer Fé na Bíblia do Antigo Testamento. Que
fazemos então com esses supostos testemunhos do poder de Deus?
– A afirmação “Eu
reconheci-Te.” que outros referem como “Eu conheço-Te.” nada de novo nos traz.
E aquele amor com que o Pai O amou ou ama querendo que também os discípulos se
amem de igual modo, estando Ele neles, é belíssimo… Nós é que não entendemos em
que dimensão tal amor se processará…
Mas… depois de tantas
palavras bonitas de Jesus, quem é que ainda não se convenceu de que há
realmente um Deus-Pai, que está num Céu e que existe um outro mundo onde há uma
vida eterna feliz para os eleitos do Pai? Quem? – Senão, teremos de dizer que estamos
no rol dos incrédulos. E que se não acreditamos, ficamos, de certeza, fora do…
sistema! Acreditando, tudo nos é possível… e até talvez a eternidade nos
sorria!
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