À procura da VERDADE nos Evangelhos
Evangelho segundo S. JOÃO – 61/?
– Ora bem, começando pelo
final desta repetitiva tirada do Jesus inventado por João, que havemos de
pensar deste ter de haver um filho da perdição para que se cumprissem as
Escrituras? Porque não guardou Jesus igualmente Judas como guardou os outros
das tentações do “mundo”? Não era ele que mais precisava?
Continuamos sem entender o
que é “glorificar” o Filho ou o Pai. E que glória é que Jesus tinha junto do
Pai antes que o mundo existisse. Pois, que glória precisa DEUS de ter?
Manifestá-la junto de quem e para quê? Para ser… temido, à boa maneira do A.T.?
E continuamos sem entender
quem são realmente aqueles que eram do Pai e que o Pai deu ao Filho… Se são
apenas os discípulos, são realmente muito poucos, sendo eles fruto dos inúmeros
milagres (supostamente milagres!...) realizados por Jesus, manifestando o poder
de Deus-Pai!…
Depois, como e porque está
Jesus convencido que, finalmente, os discípulos acreditaram nele?
E pede para eles, protecção
ao Pai… E afirma que Ele e o Pai são um só… Quem entenderá este Pai e este
Filho que têm e não têm o mesmo poder, têm e não têm os mesmos discípulos, têm
e não têm a mesma pessoa, têm e não têm a mesma vontade?…
E porque não pede Jesus pelo
mundo que afinal era quem precisava - precisa! - de conversão?
E ainda: que é isso de querer
que os que o Pai lhe deu sejam um como Ele e o Pai o são?!
Enfim, após tantas palavras
de Jesus, ninguém ainda entendeu claramente, qual foi a obra que Deus-Pai Lhe
deu para Ele realizar. Depois, um Deus-Pai dar a um Deus-Filho uma obra para
realizar, glorificando-O o Filho, ao cumprir tais ordens… só humanizando a
divindade de ambos é que se entenderia. Ao nível do divino, é um completo
absurdo.
A tal conclusão nos leva este
confuso Jesus criado por João e que nunca deverá ter existido, a não ser na sua
cabeça, velha já de 90 anos…
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