À procura da VERDADE nos
Evangelhos
Evangelho segundo S. MATEUS
– 58/?
O povo judeu, criador do cristianismo, merece que nos
alonguemos em comentários:
Que povo é este que conquistou com suor, sangue e lágrimas
de cativeiros, a Terra Prometida por um Javé que lhe serviu ora de suporte na
vitória ora de castigo na derrota? E, em guerras sucessivas, vence e é vencido,
extermina e é exterminado? E, tendo peregrinado pelo mundo, desde a diáspora,
mais de mil e quinhentos anos, aparece, nestes três ou quatro últimos séculos,
como um povo influente nesse mesmo mundo, conseguindo dominá-lo com
perspicácia, argúcia e manha? E, suavemente, subrepticiamente, tem nas mãos
bancos e petróleo, ouro e diamantes, controlando, nestes, o peso, o kilate, o
valor, a lapidação, a comercialização, explorando a avidez feminina por tudo
quanto brilha e… tem valor – valor que eles próprios determinam e controlam! – levando
toda a gente a pensar que assim é realmente? Pois, afinal, porque é que os
diamantes não valem apenas metade do que valem? Ou, porque não o dobro?
– É um povo que conseguiu “inventar” um Javé exclusivista,
“inventar” profetas e legisladores, construir uma História que tanto tem de
real como de lendário, inseri-la numa Bíblia que se tornou o Livro Sagrado de
uma das mais difundidas e queridas religiões do mundo! (E o mais citado que não
o mais lido…)
– É um povo que matou o Profeta dos Profetas: Jesus Cristo,
exactamente por se dizer, o Enviado do Pai, o Filho de Deus, o Messias
anunciado pelos profetas e que ele esperava e que agora continua esperando,
batendo com a cabeça no muro das lamentações em Jerusalém!…
– É um povo que criou, entre as seitas existentes na altura,
mais uma, a religião cristã, baseada exactamente nos ensinamentos desse Jesus a
que muitos chamaram de Cristo: a sua fraternidade universal, o amor ao próximo
e aos inimigos, em contradição com a tradição do “olho por olho, dente por
dente”, escrevendo a segunda parte da Bíblia, chamada Novo Testamento, onde
pontuam os quatro Evangelhos.
– É um povo onde foi gerada uma Virgem – única mulher da
Terra dita ter concebido sem conhecer homem! – mãe do tal Jesus Cristo que marca
definitivamente o Tempo, num antes e num depois J.C., fundamento de toda a
civilização ocidental e que nos aparece como a resposta - infelizmente nada
clara! - à nossa ânsia de eternidade, de salvação eterna, de glória eterna, de
eterna felicidade num sonhado paraíso divino…
– É um povo que, ao longo destes dois mil anos, desencadeou
o ódio em todos os países em que se instalou, ao tentar dominar aquilo em que é
mestre: a usura, o dinheiro, as finanças mas também o direito, a medicina, a
ciência…
– É um povo que, tendo sempre vivido na guerra, continua
incapaz de criar a paz com os povos vizinhos do seu actual exíguo território,
parecendo fadado a permanentes holocaustos – ai a maldição divina! – a não ter
paz, nem Terra, nem uma capital só para si, pois até essa - a mui nobre,
histórica, afamada, destruída, chorada JERUSALÉM - tem de dividir com a sua
histórica e figadal inimiga, a Palestina de raiz muçulmana…
É: apesar da forte dose de superstição que encerra,
poderíamos dizer que o povo judeu tem carregado ao longo da História e continua
carregando sobre os ombros aquela tremenda maldição “de sangue” pronunciada por
Jesus Cristo!… (Mt 23,13-36)
"Não tem piada nenhuma morrer de Covid 19" - diz-se por aí. E a pergunta impõe-se: "Sendo a morte tão natural a todo o ser vivo, não deveriam já ter sido estudadas e propostas à Humanidade formas simpáticas e até talvez jocosas de morrer?" Fica o desafio da pergunta e agradece-se a quem consiga responder...
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