sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 229/?


À procura da VERDADE nos Evangelhos 

Evangelho segundo S. MATEUS – 25/?

– Deixemos os muitos espíritos maus, então existentes, entregues aos seus demónios (Mt 12,43-45) e leiamos: “Enquanto Jesus falava à multidão, chegaram sua mãe e seus irmãos. Ficaram do lado de fora e procuravam maneira de Lhe falar.” (Mt12,46)
– Ora aqui está um texto fundamental, embora preterido pelos exegetas. Limitam-se a dizer que os “irmãos” eram os primos ou familiares, pois a palavra bíblica, é a mesma para ambos. Ficamos realmente sem saber. É que, se é a mesma para ambos, a probabilidade de ser é exactamente igual à probabilidade de não ser!… Ora, tendo Cristo outros irmãos, onde a virgindade de Maria? - pergunta de efeitos totalmente catastróficos para o culto mariano…
Mas deixemos ficar tudo como está e continuemos…
– “Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos? (…) Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.” (Mt 12,48-49)
– Certamente, não era intenção de Jesus rejeitar a sua família de sangue. Apenas mais uma oportunidade para ensinar: os laços terrenos nada valem comparados com os… celestiais! Mas… que lhe “custaria” dar um abraço em sua mãe? Acaso não poderia dizer, por exemplo: “Estes são a minha mãe e os meus irmãos no sangue, mas realmente minha mãe, minha irmã e meus irmãos são todos aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está nos Céus.”?
Continuamos é sem saber o que é realmente “fazer a vontade do Pai que está no Céu”!
E, a propósito de família, outra pergunta intrigante: “Onde se teria metido José que nunca mais aparece, nem aqui, nem nas bodas de Caná, nem junto à cruz, no Calvário?…
– “Ensinava muitas coisas por comparações.” (Mt 13,3), deixando também os discípulos perplexos: “Porque é que lhes falas por meio de comparações?” (Mt 13,10)
– A resposta certamente não os satisfez, como também a nós não satisfaz, continuando sem entender o que é a “Boa Nova do reino de Deus”. Nem o que é aceitar “os sofrimentos e as perseguições por causa da Boa Nova” (Mt 13,21)? Mesmo com a “explicação” do semeador…
E se é Boa Nova, porque é rejeitada por tantos e não é logo abraçada por toda a humanidade?
– É: é melhor que Deus se decida vir de novo à Terra para explicar tudo o que o seu suposto Filho deixou na penumbra das comparações que ninguém entendeu nem entende…

Sem comentários:

Enviar um comentário