À procura da
VERDADE no livro de MALAQUIAS – 2/2
- “Vós cansais Javé (…) quando dizeis: «Quem pratica
o mal é que é
bom aos olhos de Javé. É desses que Ele gosta.» Ou ainda: «Onde é
que está o Deus que faz justiça?» Eis que vou enviar o meu
mensageiro para
preparar o caminho à minha frente. De repente vai
chegar ao seu templo o Senhor
que procurais (…). Quem poderá
suportar o dia da sua vinda? (…) Ele é como fogo
(…)” (Ml 2-3)
- Comenta-se: “Um dos grandes escândalos para o povo
fiel é ver que,
na perspectiva da retribuição terrestre, os maus, mesmo
prejudicando
outros, levam sempre a melhor, e ainda são respeitados.
Malaquias
responde a esse escândalo, mostrando que Deus intervirá,
produzindo uma nova
ordem, na qual a justiça será feita e o direito
será restabelecido para todos.
(…) Deus fará justiça um dia no
grande julgamento escatológico (…). O
misterioso mensageiro era
então uma personagem esperada para os últimos tempos.
Jesus
aplicará o texto a João Baptista (cf. Mc 1,2; Mt 11,14).” (ibidem)
Nós apenas perguntaríamos: Onde e como mostra
Malaquias que
Deus reporá a justiça? Apenas… palavras! De… fé! Sem qualquer
credibilidade.
E o “misterioso mensageiro” não passa além do mistério!
Mesmo
que Jesus Cristo dele se tenha “apropriado” para seu precursor…
- “Sim, vós enganais-Me! (…) «Em que Te enganámos»?
- No
dízimo e na contribuição. Fostes ameaçados com a maldição e,
mesmo assim,
enganais-Me! (…) Trazei o dízimo completo para
o cofre do Templo, para que haja
alimento no meu Templo. (…) Eu
vos abrirei as comportas do céu e derramarei
sobre vós as minhas
bênçãos de fartura. Acabarei com as pragas das plantações
(…)
Todas as nações vos chamarão felizes (…)” (Ml 3,8-12)
- O dízimo inventado pelos sacerdotes do Templo perseguiu-nos
ao
longo de toda a Bíblia. Aqui, com requintes de crueldade em
ameaças e
promessas fáceis… Abominação das abominações! Como
nos fazem tais palavras
lembrar exploradoras igrejas que proliferam
por esse mundo, vendendo caro a
esperança num desconhecido mas
apetecido céu!…
- “Para vós que temeis a Javé, brilhará o sol da
justiça, que cura com
os seus raios. (…) Calcareis os maus como poeira debaixo
da planta
dos vossos pés, no Dia que Eu preparo - diz Javé dos exércitos.”
(Ml3,20-21)
- Assim termina Malaquias. Com mais uma afirmação
sem qualquer
credibilidade: acredita quem quiser ou… quem não quiser pensar e
questionar. Assim terminamos nós, pedindo desculpa aos leitores de
tanto os
termos massacrado com inúmeras repetições de um
Javé-Deus dos… exércitos!
Constatámos que, afinal, os textos que,
eventualmente, se podem
referir a Jesus Cristo são em bem pequeno número. E não
totalmente explícitos. Quando falarmos com Jesus Cristo,
perguntar-lhe-emos se
foi assim tão necessário apelar para as
Escrituras - leia-se Antigo Testamento
- para que sofresse o que
sofreu, aparecesse um precursor a anunciá-Lo,
nascesse de uma
Virgem (virgem ou donzela?!), fosse rejeitado na sua própria
terra,
fosse levado ao matadouro como se fosse cordeiro a abater em
oferenda…
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