À procura da
VERDADE em EZEQUIEL
11/13
- “Assim diz o Senhor Javé: Ai dos pastores de
Israel que são
pastores de si mesmos! (…) Vou pedir-lhes contas do meu rebanho
(…) Farei surgir um pastor para cuidar das minhas ovelhas. Será
o meu servo
David. Ele cuidará delas e será o seu pastor. Eu, Javé,
serei o seu Deus (…)”
(Ez 34)
- Comentário: “(Os reis e chefes) não cumpriram o
mandato
recebido de Deus em favor da comunidade. São os verdadeiros
responsáveis pela ruína da nação. (…) Os únicos governantes
capazes terão de
colocar o projecto de Javé na base da sua acção.
(…) Ao povo cativo (…)
Ezequiel anuncia uma nova era de paz,
prosperidade e segurança (…)” (ibidem)
Tal comentário leva-nos a perguntar: Não há confusão
entre o
poder de estado e a religião? Onde o fundamento de que é Deus
que dá o
poder aos governantes e que não são eles que o
conquistam pela espada ou pela
astúcia? Onde? Depois, que os
maus governantes sejam a causa da ruína de um
povo ninguém
duvida, mas que Deus tenha qualquer coisa a ver com isso, já é
pura “fantasia” da… Fé!
- “Aqui estou Eu contra ti, monte Seir. (…)
Alegraste-te quando
a herança da casa de Israel ficou deserta. Pois bem! Vou
fazer o
mesmo contigo. (…)” (Ez 35)
- É! A total e inequívoca bênção de Javé ao “Olho
por olho, dente
por dente”! Nos tempos bíblicos, nos tempos de hoje, pois
“retaliação” é a palavra que mais se ouve lá para as bandas de
Israel! O pior é
que por um morto, se matam dez, aumentando o
ódio em todos os corações, sendo
todos vítimas do mesmo
sem-amor, esquecendo-se Jesus Cristo, mas certamente
lembrando
esta Bíblia do Antigo Testamento que tanta violência apregoa…
- “Assim diz o Senhor Javé: Não é por causa de vós
que estou a agir
assim, ó casa de Israel, mas por causa do meu Nome Santo, que
profanastes no meio das nações aonde fostes parar.” (Ez 36,22)
- E comenta-se: “Dispersos à força, os israelitas
profanaram o Nome
de Deus entre as nações, já que os povos viram nesse facto,
não tanto
o castigo divino, mas sobretudo a incapacidade do Senhor em
defender
o seu povo. Estão em causa a honra e a santidade de Javé.”
(ibidem)
E nós, mais uma vez: Então não sabia Javé que tal
iria acontecer?
Não era Ele o motor da História? Como pôs em causa a sua honra
e
a santidade do seu Nome? Como se pode considerar um Javé que
não mede as
consequências dos seus actos? Tudo é simbólico,
dir-se-á. Mas continuamos a não
entender porque umas vezes é
símbolo, outras, realidade. E com tantas
confusões, não há Deus
que nos valha!…
- “Farei deles uma só nação na Terra, nos montes de
Israel, e um
só rei governará sobre todos eles. (…) Eles serão o meu povo e Eu
serei o seu Deus. O meu servo David reinará sobre eles, e haverá
um só pastor
para todos.” (Ez 37,22-24)
- Irrita esta exclusividade, obviamente não divina
de… “meu povo”?
Que simbolismo resistirá a tantas limitações de Javé? E “o meu
servo
David” é símbolo de algum outro ou é aquele que mandou pôr o seu
general
na frente de batalha, para que morresse, porque se apaixonara
pela esposa dele…
lembram-se?
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