Um ponto de encontro para discutir o outro lado da vida, abordando, com toda a abertura de espírito, a sempre polémica dicotomia: Razão e Ciência versus Religião e Fé.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
“Quem foi (é) Jesus Cristo?” - 2
Embora haja quem afirme, com alguns argumentos de peso, que nem o próprio Jesus histórico existiu, sendo apenas um dos nomes utilizado para sobre ele se construir uma nova seita religiosa, parecida mas mais progressista que a dos essénios, encabeçada por Paulo de Tarso, o que sabemos com toda a certeza – menos as Igrejas cristãs, com a Igreja Católica e o seu papa à cabeça, com todo o seu séquito de cardeais e bispos e padres, instalado no seu rico palácio do Vaticano – é que ele não foi Cristo nenhum, nem Filho de Deus, nem o portador da Revelação de Deus, nem o Messias de salvação eterna! Assim, nada do que se afirma dele, no Credo católico rezado pelos fiéis em todas a missas, é verdade: “Creio em um só Deus, Pai... e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, Filho unigénito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos; Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e encarnou pelo Espírito santo no seio de Maria Virgem e se fez homem; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morreu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu ao céu onde está sentado à direita do Pai. E de novo há-de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos e o seu reino não terá fim...” (Versão mais completa). Do Jesus histórico, já referido no texto 1, produto do meio social, político, económico e religioso do tempo em que se considera ter vivido, figura humanamente simpática ao propor a fraternidade universal e até o dar a outra face, perdoando ao inimigo (aqui, influenciado pelo budismo de 500 anos atrás)..., fizeram os seus seguidores um Cristo, um mito, apoiados nos evangelhos que foram aparecendo ao longo do séc. I, criando comunidades religiosas que facilmente se espalharam, aproveitando a classe sacerdotal para as encabeçar e não perder os privilégios que sempre teve. (Nem sempre, é claro: houve honrosas excepções, como a de Francisco de Assis!) O Jesus feito Cristo é, pois, um mito, desde o seu nascimento até à sua morte, ressurreição e ascensão ao Céu, até ao seu Deus-Pai, o simpático Paraíso, o justo Inferno, o tremendo Juízo Final. Tudo invenções, tudo efabulações, propícias de verem a luz do dia devido ao ambiente político, sócio-cultural e religioso em que viveu: sob o domínio romano, (o que exigia um Salvador, um Libertador, um Messias), diferença acentuada de classes (alguns senhores ricos, sobretudo mercadores, e muitos pobres ou escravos), com muitos sacerdotes e levitas vivendo à sombra do Templo, escribas e fariseus, explorando o povo, normalmente conluiados com os poderes políticos e os ricos senhores, tudo amalgamado com várias seitas (essénios, zelotas, etc.), cada uma querendo ter o seu Messias salvador.
O Jesus histórico, que não o Cristo, foi morto por ter sido um revolucionário contra o status quo existente e não para redimir o Homem de um suposto pecado original inexistente, nem para cumprir umas velhas Escrituras que disseram de sagradas e de inspiração divina... Aliás, que Deus, “no seu perfeito juízo”, poderia inspirar tanta insensatez e crueldade patente nas Escrituras, convivendo com belos textos de valor altamente poético e filosófico? (Cont.)
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Bom dia Francisco
ResponderEliminarFica claro desde a primeira parte que você está usando argumentos fundáveis para expor sua visão a respeito da existência divina (e não apenas física) de Jesus Cristo. Ao que pude ver até aqui você não acredita na existência divina Dele certo? Se for isso, não estou aqui para discordar ou concordar. Mas fiquei interessado no seu trabalho e resolvi expor uma humilde opinião.
A respeito da existência divina, eu creio nela, porém, acredito também que desde a sua existência até os dias atuais, o personagem Jesus Cristo, passou por muitas transformações.
Transformações essas resultantes de diversos tipos de influência (principalmente política e econômica).
Vários personagens famosos na história que possuíam poder em uma determinada sociedade utilizaram a imagem de Jesus cristo para se manter no poder e manipular boa parte da massa. Não é atoa que a religião é um meio pelo qual muitos desfrutam para apenas obter objetivos próprios. A exemplo disso temos as próprias entidades religiosas (destaque no cristianismo) que governavam nações através do nome Dele. Veja o grande exemplo das cruzadas onde os templários guerreavam em nome do Santo Graal, quando por trás disso, fatores como poder e riquezas estavam bem envolvidos.
E não é difícil perceber como isso também se aplica nessa época, só que dessa vez não com cavaleiros com cruzes vermelhas nas armaduras, mas com homens até de terno e gravatas e afins.
Tudo é uma questão de influência. Não acredito que tudo a respeito de Jesus Cristo seja apenas uma bela história religiosa repletas de inverdades. Acredito sim no poder divino. Porém, o que torna a coisa distorcida é quando um aqui e outro ali daqueles tempos para cá tem utilizado os mandamentos criados para como já citei, obter os próprios objetivos. E é a partir daí que religião se transforma em algo as vezes até banal onde a missão deixada por Ele vai sendo esquecida. E como resultado disso a religião passa a ser apenas mais uma ferramenta do capitalismo.
Tenho lido os seus escritos e percebe-se logo que para o sr., tudo quanto se diz das religiões e de Jesus Cristo, em particular é tudo efabulação. É a sua opinião, mas, verdadeiramente, o sr. não a fundamenta. Discorre sobre o assunto e nada mais. Toda a gente se tem enganado, não é assim? A sua opinião é que é a última palavra sobre o assunto? Tudo bem, dou isso barato, mas diga-me então, como se explica que os discípulos tendo ficado abatidos(esmagados) com a Sua morte, passados 3 dias, mudem de atitude e, comecem a falar d'Ele aos quatro ventos? Como é explicável esta mudança de comportamento? Porquê falar dum morto e aceitar ser maltratado e morrer em seu nome? Que processo psicológico é este?
ResponderEliminarOlá Dr.Francisco!
ResponderEliminarSó duas palavritas para agradecer a sua visita e comentário, no meu simples blog.
Voltarei, porque gostei dos seus temas "à volta dum tema"... Pretendo ler sem pressa,e com atenção,o que neste momento não consigo, pois o sono está a sobrepor-se excessivamente.
Saudações. Dilita.
Caro Carlos Sousa,
ResponderEliminarObrigado pela visita e pelo comentário. Também eu acredito no Divino - aliás, creio ser incontornável! - mas não em nenhum Deus proposto pelas religiões até agora existentes ou inventadas pelo Homem (aqui, até poderíamos dizer "homens", não tendo as mulheres tido tal "ousadia", à parte umas bruxariazitas...) Como já escrevi no meu último livro "Um Mundo Liderado por Mulheres", onde proponho uma nova religião baseada num Deus realmente existente, o Deus que é credível e incontornavelmente credível é o Deus da Harmonia Universal, Deus que tudo contém e onde todo o existente tem lugar e tem sentido. E esse é o Deus - Deus em que me integro e do qual faço parte - a quem agradeço o ter ainda vida em cada manhã, compreendendo perfeitamente que "será até um dia", pois forçosamente teremos que nos integrar nessa Harmonia Universal, donde um dia tivemos o priviléio de brotar para vir conhecer tantas coisas belas a que a Vida nos permite ter acesso: do átomo e micróbio, aos grandes seres e ao Universo...
Cordiais saudações! Será um prazer voltar a vê-lo por aqui, dialogando.
Caro Cisfranco,
ResponderEliminarO Sr, pôs o dedo na "ferida" quanto àquilo que eu digo, embora com fundamentos, creio, e não apenas, divangando: "Porquê falar dum morto e aceitar ser maltratado e morrer em seu nome? Que processo psicológico é este?" O Caro amigo está a confiar inteiramente na narrativa dos Evangelhos e dos Actos. Quanto a isso, e para não me alongar, apenas lhe digo (e não invento) que tais documentos não são históricos, tendo sido escritos, entre 40 a 60 anos, depois dos supostos acontecimentos que envolveram o Jesus histórico, para cimentarem na Fé as comunidades nascentes, comunidades de uma nova seita religiosa (naquele tempo e naquela região, havia muitas, entre as quais a dos essénios e a dos zelotas que também reinvindicam um Cristo ou Libertador do jugo romano, de algum modo, de acordo com as Escrituras antigas). Essa seita nascente não foram os discípulos de Jesus que a criaram ou formalizaram mas Paulo de quem aliás são os primeiros escritos - as Cartas (anos 50/60, portanto 20 a 30 anos depois da morte de Jesus) - a falarem de Jesus mitificado em Cristo, depois de ter tido aquela visão/alucinação (chamemos-lhe o que quisermos: ele era dado a ataques de histeria e de epilepsia)de Cristo glorificado após, segundo ele, ter ressuscitado dos mortos. Há, pois, aqui um importantíssimo lapso de tempo que tudo explica e que leva a qestionar tudo, não havendo nenhuma prova credível da sua ressurreição nem da sua ascenção, nem, obviamente, da sua divindade, tendo todos os fantásticos milagres descritos nos evangelhos a finalidade de o mitificarem em Cristo, não tendo portanto acontecido! (Lembre-se que os dois grandes historiadores da época - Flávio Josefo e Fílon de Alexandia - não lhe fazem a menor referência!)No entanto, restava a sua fantástica mensagem de fraternidade universal, onde cabiam os muitos escravs da época juntamente com os poderosos e ricos. Mas,E também havia o temor/boato do fim próximo dos tempos, fim em que o próprio Jesus acreditava. De qualquer modo, aceito que não haja uma explicação muito clara para justificar aquele fervor todo com que os discípulos, depois, e ao mesmo tempo com Paulo, pregavam um Jesus inventadamente ressuscitado. Certamente (???) terá sido Paulo que os convenceu de tal ressurreição - ressurreição depois consagrada, embora de modo atabalhoado, nos evangelhos - transformando-o em Cristo e dizendo "Se ele não resuscitou é vã a nossa Fé". Voltarei aqui a este magno assunto. Cordiais saudações!
Cara Dilita,
ResponderEliminarSerá um gosto vê-la por aqui, procurando, como eu, a Verdade de tudo, a Verdade de Deus, a Verdade da (não)Eternidade do ser humano. Se quiser/gostar de fazer perguntas, colocar questões, terei todo o prazer em responder.
Saudações cordiais.
Meu caro, a sua argumentação é exclusivamente discursiva, mas reconhece que não há uma explicação para a mudança de atitude dos discípulos, passados 3 dias. Muito bem, está ai o busílis da questão. Não fosse essa mudança de atitude, motivada por "algo" que os tocou e que eles viram/sentiram ser verdadeiro, e ter-se-íam calado e do Mestre ninguém mais falaria. Não teria havido comunidades de crentes e 40 ou 50 anos depois dos acontecimentos ninguém se lembraria de mais nada. De facto, se não tivesse havido ressurreição (sentida pelos discípulos, que os impulssionou a falar...), como diz Paulo de Tarso, seria vã a crença, e o edifício da nova religião perderia toda a base. O sr aceita essa possibilidade, mas... não é nada provável que tudo seja efabulação. Quando se morre por uma causa é porque se acredita nela e eles (discípulos)sabiam quem era o Mestre...
ResponderEliminarCaro Dr. Domingues
ResponderEliminarFinalmente li todos os textos que escreveu sobre religião e não só. Muito do que li eu já conhecia,e em muito do que aponta eu penso de forma identica. Em relação a Fátima aqueles testemunhos de Lúcia são caricatos.São duma pessoa que não estaria em plenas funções de sanidade mental. Mas não me admiro, fechada desde a infância naquele ambiente sombrio... Admiro-me é que os padres não lhe tivessem escrito uns textos adequados:"tinham a faca e o queijo na mão". Mesmo em relação ao 3ºsegredo de Fátima foi a mesma lástima.
As religiões sempre existiram,e só revelam o pavor em que vive o ser humano. Ninguém assume esse medo, mas a verdade é que ele é a mola real de tudo isto.
Se não repare; tudo roda à volta da promessa da vida eterna.A maioria das pessoas quer que haja vida para lá da morte, quer viver outra vez!
Mas viver lá onde, e a fazer o quê?
Para quê ser eterno, que desejo tão insípido...
Então não é muito mais natural fazermos por sermos pessoas dignas, porque assim deve ser, e não com o fim de ganharmos o céu?
Vivermos o tempo que o nosso relógio tem programado e depois, fim!!!
E pela minha parte,também hoje nada mais.
Só desculpas e cumprimentos.
Bom Domingo.
Caro Cisfranco,
ResponderEliminarTodo o problema se situa exactamente no que se entende por "Ressurreição" de JC. Física, já todos (?) os teólogos concordam ter sido impossível, embora lhes seja difícil explicar aquele "partir do pão", "comer e beber com eles à mesa", "mete a mão no meu lado, o dedo nos buracos dos cravos" (ao incrédulo Tomé), palavras e actos atribuídos a alguém cujo corpo é... incorpóreo. Resta-nos, pois, a ressurreição espiritual, a força na crença de que Jesus, apesar de morto fisicamente e certamente sepultado, talvez até em vala comum, como os procritos e condenados à morte de cruz do tempo, continuava vivo pela sua mensagem, aqui - para os discípulos - não só de fraternidade universal, mas de vida eterna, num Paraíso junto a Deus-Pai ("Vou preparar-vos um lugar"), ameaçando com o Inferno todos os não-eleitos de Deus, os que pelas suas obras más se auto-condenaram. E entramos automaticamete no domínio da Fé. Foi este domínio que a seita religiosa nascente desenvolveu, primeiro com os discípulos que se começaram a reunir em pequenas assembleias e às escondidas, depois da sua morte, depois, por Paulo que se informou junto dos primeiros de quem tinha sido aquele Jesus. Ora, no domínio da Fé tudo é possível. E da ressurreição (sem a qual toda a Fé seria vã!) passou-se àquele Credo que desde o Concílio de Niceia, em 325, se faz rezar a todos os crentes, Credo, como atrás referi, sem qualquer suporte credivel para que se afirme como a Verdade: apenas Fé! E voltamos sempre ao mesmo: cada um acredite no que quiser! E, se acreditando, é mais feliz, dá mais sentido à sua vida, para quê questionar, e perder a Fé? Isto, embora, haja teólogos que continuam a firmar que a Fé também é discutível, já que não há verdades absolutas, nem história absoluta, nem Ciência capaz de destronar a força de um Cristo cujos valores revolucionaram o mundo. Esquecem-se, no entanto, que os valores do cristianismo estão, até em comparação com as outras grandes religiões que "acorrentam" os Homens: o maometismo e o hinduísmo-bramanismo e também o budismo (este mais filosofia), muito mais ao nível do humano do que do divino.
Saudações cordiais!
Caríssima Dilita, louvo-a pela paciência de ter lido todos os textos já publicados aqui. A religião, para mim, é um tema fascinante pois condicionou e condiciona a vida humana de forma estranha e às vezes cruel. (Não falo só da religião católica, obviamente). Esperemos que, com a evolução, o Homem seja capaz de se libertar dos seus fantasmas e criar na Terra um mundo muito mais fraterno e solidário, sem pensar em Céus ou Infernos inexistentes. Mas tenho pena que, pelo menos o Inferno não exista! É que, com a falta de justiça que reina por esse mundo, ao menos no Inferno, os criminosos sofreriam pelos seus crimes e não sairiam impunes como acontece, por exemplo, em Portugal... Mas já que assim é, e pouco ou nada podemos fazer além de barafustar contra leis tão iníquas e tão protectoras dos criminosos, resta-nos o sorriso e tentarmos ser felizes, aproveitando ao máximo o resto de vida que nos resta, cada momento, sendo cada momento único e irrepetível...
ResponderEliminarCordiais saudações!
Caro sr, não vale a pena mais argumentário nenhum, cada um fica na sua e mais nada. Mas, o sr nem se apercebe da fragilidade de todas as suas razões, que não têm probabilidade de ser verdadeiras. Razões sempre discursivas, aproveitando alguma brecha ou ponto fraco, mas fugindo do busílis das questões. Quando se leem os seus escritos, percebe-se logo que o sr não é um crente à procura de razões, não, o sr é descrente e ponto final. Mas, por outro lado, diz mais acima que acredita no "deus harmonia"... Afinal em que ficamos?
ResponderEliminarClaro, meu caro, não estou aqui a subscrever tanta coisa que é criticada e criticável na(s) igreja(s), que são organizações humanas e, por isso mesmo, têm os defeitos próprios dos humanos. Mas daí a dizer que tudo quanto elas dizem é pura efabulação, vai uma grande distância...
Vendo o seu currícolo, fico admirado, pois o sr diz que tem um curso de teologia. Agora, pergunto eu: então o sr tem um curso, cujo objecto não existe? Tem um curso sobre nada? Pelo menos o sr esforça-se (não o conseguindo,claro) por demonstrar que o Deus das religiões não existe!... Não me leve a mal, mas... aqui não bate a bota com a perdigota. Mas continuarei a ler os seus escritos, que às vezes, nalgumas passagens, me parecem de um crente mais crente do que muitos crentes que andam pelas igrejas.
Caro Cisfranco, agradeço a sua franqueza. Mas vou-lhe confessar um pormenor interessante pessoal na minha formação que lhe pode dar algum esclarecimento: em Filosofia, um excelente professor-padre ensinou-nos o método de Descartes (católico confesso) da dúvida metódica sobre qualquer "verdade" que nos fosse apresentada; em Teologia, logo de início, nas aulas de Sagrada Escritura, dadas por um doutorado na Universidade Pontifícia de Roma, disseram-nos que as Escrituras não eram discutíveis nem pôr em dúvida, mas apenas se podiam interpretar, pois eram "a palavra de Deus revelada aos Homens". Daí, o meu dilema que até hoje me faz buscar a Verdade, mais através da dúvida metódica do que da crença em "Verdades inquestionáveis mas interpetáveis". É dentro desta linha, às vezes ambígua ou bivalente, que continuarei a escrever. Gostarei de saber que me irá lendo. E quando lhe aprouver, comente, conteste!
ResponderEliminarSaudações cordiais!
Prezado senhor Francisco Domingues,eu sou um simples operário emigrante na Holanda desde 1964 e já velhote(87anos),e como ateu que sou quero felicitar-vos por êstes seus belos e elucidativos textos que eu li com interêsse.Foi por acaso que descobri êste blogue.Gostaria que escrevesse algo sôbre o judeu lendário Jesus que após ter como menino prodígio,aos 12 anos, assombrado os Rabinos no Templo,desaparece da cena pública.Consta que há na India uma Seita religiosa que diz que êsse Jesus teria andado por lá e que teria aprendido artes de magia, hipnotismo e prestidigitação e teria «bebido» princípios religiosos do induísmo.Depois já com 30 anos regressou à Palestina prègando uma outra Religião que foi considerada herética pelos Rabinos que o denunciaram como agitador perigoso contra o Império romano.Haverá alguma verdade nesta lenda?Para terminar,perguntarei aos crentes no Jesus filho de Deus:
ResponderEliminarQue Deus é êsse assim tão mau/tão cruel,tirano e sanguinário/que se porta pior que um marau/
e mata o filho no Calvário??!!
Receba os meus respeitosos cumprimentos.