Final possível – 2/2
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E nem Lhe
perguntaríamos porque tantas vezes Se apelidava de Filho do Homem, quando o
mais importante era afirmar-se Filho de Deus…
E abraçaríamos
esse inefável Jesus e a sua mensagem, acreditando cegamente nas suas palavras
de vida eterna e de um Céu de bem-aventurança, no seio de Deus-Pai,
deixando-nos “levar” pela magia irradiante da sua sabedoria e poder que estão
muito para além do comum dos mortais, como tantos já o fizeram ao longo destes
dois mil anos, tornando-se santos e santas, dando a vida por esta mensagem,
pensando embora que em troca iriam receber a vida eterna, tal como Cristo o
prometera, criando artistas de obras incomparáveis em riqueza de cores e sentimentos e
em número incalculável, que enchem igrejas e museus de todo o mundo e fazem as
delícias dos nossos olhos extasiados perante tanta beleza, tantas vezes de
crueldades feita…
… Sem já
falarmos desses “monstros sagrados” que são as obras de música clássica, com os
tremendos Requiem, inspirados no apocalíptico Dies Irae, Dies Illa, as diferentes versões da Paixão, com coros de
beleza inexcedíveis, Missas de Requiem ou triunfais, Alleluias de efusiva
glória ou ternurentas melodias de Natal…
É! Quão mais
pobres seríamos se não tivéssemos acreditado num Jesus Cristo ressuscitado dos
mortos!… Quão mais pobres se, desde os princípios, tudo tivessem questionado
racionalmente, como nós o fizemos ao longo destas páginas!… Tivéssemos apenas
insistido em mistérios, em enigmas, em parábolas que não entendemos, em vida
eterna sem provas, em Pai que nunca pudemos ver, em… quão mais pobre seria toda
a humanidade dos crentes e dos não crentes!… Quão mais pobre!
Então, que Jesus
escolher? O dos mistérios, mas que nos oferece o Céu, bastando-nos apenas amar
a Deus e ao próximo, não tentando ganhar as riquezas desta vida terrena… ou O
de todas as nossas dúvidas, ficando nós sem Céu algum, restando-nos apenas esta
vida que logo ali se acabará?! Preferiremos a dúvida-ilusão de um Céu, na
eternidade, ou a certeza inexorável de uma vida efémera na Terra?…
– A escolha é tua!
A escolha é… nossa!
Dito de outro
modo: “Deixamo-nos dominar pela nossa teimosa-gloriosa razão que teima em
apenas aceitar o que vê e entende, ou entregamo-nos totalmente à Fé que nos
salva do tempo e nos atira para a eternidade?”
Ou ainda: “Que
nos diz a nossa própria razão que escolhamos? O que é racional mas nos limita à
vida terrena ou o que é “quase” irracional mas nos oferece o Céu na…
eternidade?"
E mais uma vez foi NATAL! Repetindo-nos de anos anteriores, só diremos que o Natal não existiu, o judeu Jesus que nasceu deve ter nascido talvez em condições não muito favoráveis, mas não foi no Inverno e ao frio, mas já em plena Primavera. Depois, não houve Espírito Santo nenhum a engravidar Maria. E não nasceu nenhum Deus-Menino. Esta, a Verdade. O resto são tudo invenções com o propósito de dar corpo à Religião nascente no seio judaico onde se digladiavam outras, como a dos essénios e a dos zelotas. Mas... o NATAL, com direito a presépio desde o século XIII, com invenção de S. Francisco de Assis, aí está, originando um movimento sem precedentes essencialmente a dois níveis: 1 - união das famílias, 2 - um comércio desenfreado. E, sem mais, concluo: VIVA O NATAL COMO FESTA DA VIDA E DE TODOS OS NASCIMENTOS!
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