À procura da VERDADE nos Evangelhos
Evangelho segundo S. JOÃO – 59/?
– Incongruente, este Jesus de
João! Porque não falou sempre claramente do Pai? Para quê as comparações se não
eram para esclarecer difíceis conceitos?
E novamente, a certeza de que
o que pedirmos ao Pai, nos será concedido, porque acreditámos… Bem, nós já
pedimos… Agora só nos resta esperar…
Por outro lado, não
entendemos! Como é que os discípulos podem dizer que agora sabem? Houve acaso
algum esclarecimento da parte de Jesus? Então, o que os leva a acreditar agora
que Ele saiu de junto de Deus? Cremos sinceramente que João, não sabendo
explicar o seu incongruente, confuso e inexplicável Jesus, dá o facto por
adquirido por parte dos apóstolos, mas sem qualquer fundamento ou prova.
É o caso do “Agora, é inútil
fazer-Te perguntas”… Porquê? Alguma vez Jesus respondeu claramente às muitas
perguntas que os discípulos Lhe fizeram? Onde? Quando? – NUNCA!!! Então, como é
que João pode dizer do seu Jesus tal coisa?
– O próprio Jesus não
acredita que eles acreditem nele, com total firmeza ou… certeza! E refugia-Se
na sua solidão que não é solidão por estar, nas palavras que João colocou na
sua boca, com quem sempre esteve: o Pai! Embora, mais uma afirmação sem
qualquer fundamento.
– Enfim, incutir coragem aos
discípulos que vão ser maltratados por causa do seu nome, revela afeição e
amor. Mas o que significa realmente a afirmação: “Eu venci o mundo!”? Como?
Deixando-Se matar? Morrendo numa cruz? Ressuscitando dos mortos? Deixando-nos
uma mensagem de… amor?
E o que é o “mundo” para Jesus?
As pessoas, a humanidade? E não era a sua missão vir salvar a humanidade do
pecado e dar-lhe a promessa da vida eterna no Céu, se fossem bons na Terra? Então,
que lógica tem a frase “Eu venci o mundo”?!
Mas aquela mensagem de
fraternidade universal e de amor ao próximo, no “Ama o próximo como a ti mesmo”,
ninguém lha poderá tirar.
E isso merece um grande
aplauso!
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