À procura da VERDADE nos Evangelhos
Evangelho segundo S. JOÃO – 56/?
– Eis um texto paradigmático
por ser tão intrigante e… confuso e… desconexo. Primeiro, os discípulos não
perceberam o que Jesus tinha dito e o próprio Jesus apercebendo-se disso, em
vez de explicar-se melhor, perde-se em considerações ainda mais confusas,
revelando uma falta de bom senso totalmente inexplicável.
Depois, volta a falar em
“mundo”. Que mundo era este? Os judeus que se lhe opunham, a começar pelos
sumos-sacerdotes? Não sabemos.
Com o “Daqui a pouco não Me
vereis mais, porém mais um pouco e tornareis a ver-Me”, parece que Jesus queria
falar da sua paixão e morte e… ressurreição. Mas porque não falou claramente de
modo a esclarecer os discípulos e a nós de todas as dúvidas? Obviamente, a
comparação com a mãe que dá à luz é bonita mas não é nada esclarecedora, porque
descontextualizada.
– Também não entendemos
porque é que naquele dia de alegria de o tornarem a ver, os discípulos já não
Lhe fariam perguntas. Acaso teriam compreendido tudo? Ou o Espírito da Verdade (que
não sabemos bem o que é!) já lhes estava interpretando as palavras-enigma de
Jesus? E se tal aconteceu, não precisamos nós que o mesmo Espírito nos venha
iluminar e depressa que o tempo nos leva rápida e inexoravelmente para a “vida”
sem retorno?…
– Novamente! Novamente o
pedido ao Pai totalmente eficaz se for feito em nome de Jesus!… E se
tentássemos? E se fizéssemos aqui um destes pedidos que Jesus nos diz tão
insistentemente para fazermos?
Fá-lo-emos no próximo texto. Então,
até lá e comecemos já a deliciar-nos com as alegrias do Natal, esse evento também
tão belo e cheio de significado mas extraordinariamente enigmático, misturando
o divino com as emoções humanas do nascimento para a VIDA.
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