À procura da VERDADE nos Evangelhos
Evangelho segundo
S. LUCAS – 21/?
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Que provações experimentou Jesus? As tentações no deserto? Os ataques verbais dos
fariseus que sempre tiveram a “condigna” – nem sempre muito divina!... –
resposta por parte de Jesus? Fome, sede e… abandono, pois “O Filho do Homem não
tem onde repousar a cabeça.” (Mt 8,20)?
E
provações como homem ou… como Deus? Ou… como Deus e homem?
Depois,
o Reino! O Reino de Deus! O meu Reino! Continuamos sem saber realmente que
Reino, onde e como, se na Terra, se no Céu…
Também não sabemos o que dizer daquele “comer e beber à minha mesa, no meu Reino”! Se não sabemos que Reino!… O enigma é total. Tudo o que dissermos em tentativas de interpretação serão meras conjecturas sem qualquer credibilidade. É, aliás, o que os teólogos fazem, dizendo que a Bíblia não pode ser questionada mas apenas interpretada, por ser palavra de Deus. Esquecem-se, no entanto, que aqueles que disseram - os seus autores - que a Bíblia era a palavra de Deus não merecem qualquer credibilidade...
Por outro lado, se é simbólico, os símbolos não colhem qualquer simpatia de verdade racional!
Enigma maior são os tronos onde se sentarão para julgar as doze tribos de Israel… (também referido em Mt 19,28). Enigma ou não, mais uma vez, temos um vislumbre de um Céu construído e imaginado ao modo dos palácios reais terrenos, com o Rei no seu trono e os servidores sentados um pouco mais abaixo, executando tarefas… Uma completa desilusão, caríssimo Jesus! E mais uma vez lá ficámos sem respostas claras acerca de um Céu que nós tanto queríamos perceber e que nos parece cada vez mais longe, ao questionarmo-Lo tanto, por inefável e charmoso que seja…
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“É preciso que se cumpra em Mim a palavra da Escritura: «Foi considerado como
um criminoso.»” (Lc 22,37)
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Novamente as Escrituras… Novamente a pergunta: “Porque era preciso que se
cumprissem nele as Escrituras? Porque não estava Deus e o seu Filho acima delas
se é que tais Escrituras são/foram de inspiração divina?” É que nós precisamos
de saber a Verdade e toda a Verdade! Não estamos aqui a brincar às escrituras,
pois se trata da vida ou da morte eternas, entenderam? Entendeu ou… entende
Jesus Cristo? É que Jesus não nos pode dizer “Têm de se cumprir as Escrituras.”
sem nos explicar porquê e sobretudo para quê! Ou então…
Ou
então tudo fica sem sentido e sem esperança, tudo não passando de um colossal
embuste, tão colossal que nem sequer queremos pensar nele para o não tornarmos
real e esvair-nos num total vazio dessa Esperança…
A
esperança! Essa é realmente a última a morrer!… Assim na Terra, assim… no Céu! Nós,
aqui, acabámos de analisar criticamente o Evangelho de Lucas – partes não
repetidas noutros Evangelhos – sem perdermos a esperança de se nos fazer luz no
nosso intelecto, bem para além da Fé, na qual e com a qual tropeçamos, a cada
passo…
Por
isso, e sem desistir de encontrar a VERDADE, a verdade da apregoada VIDA
ETERNA, vamos analisar o Evangelho de João! E vamos com a esperança de ainda descobrir
que Jesus é “O Caminho, a Verdade e a Vida”… (Jo 14.6)
Ah,
como gostaríamos de encontrar a VERDADE VERDADEIRA!
Polémicas e crenças à parte, e pedindo desculpa a todos os que pensam o contrário, é tempo de admitirmos ser uma autêntica fraude, a religião que se baseia em enigmas e mistérios. É aliás um atentado execrável à Suprema Inteligência - Deus! Se Deus quisesse passar uma mensagem aos Homens, conhecendo Ele a incapacidade de muitos para O entenderem, teria sido claro como a água nessa Sua mensagem e nunca usaria aquilo que dizem que Ele usou: Escrituras escritas por judeus, profetas judeus, um redentor e salvador judeu, etc., etc. etc... tudo num tempo absolutamente caótico da História da Humanidade. Esta posição é uma pura afirmação de Bom Senso Divino...
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