À procura da VERDADE nos livros 1 e
2 SAMUEL – 5/5
- Quatro parágrafos referindo três guerras em que David sai vitorioso,
compõem 2Sm 21.
David matando...
Então, David arranca do peito, ou da sua inspiração,
um longo
cântico a Javé:
“Javé é a minha rocha e a minha fortaleza, o meu libertador. (…)
Eu invoquei Javé e fui salvo dos meus inimigos. (…)
Javé trovejou no céu (…),
atirou as suas flechas e dispersou-os. (…)
Tu me dás o escudo salvador (…)
Persigo os meus inimigos (…)
e não volto atrás sem os ter destruído. (…)
Eles gritam a Javé, mas Ele não responde. (…)
Viva Javé (…),
o Deus que me concede as vinganças e me submete os povos.” (2Sm 22)
David cantando a Javé
- São apenas excertos do cântico de David. Mas mais não é preciso para
David cantando a Javé
- São apenas excertos do cântico de David. Mas mais não é preciso para
evidenciar um homem totalmente dependente de Javé, onde o agradecer
a Deus as
vitórias tem (ou devia ter?!) o sabor amargo das vidas que
se perderam… E…
repete-se a mesmíssima pergunta: Que Javé é este que
“manda matar” tanta gente?
E que só protege uma das partes, não ouvindo
os clamores da outra? Onde o seu
universalismo, o ser Deus de todos os
homens?
- Já se acabando o livro 2SAMUEL, aparecem o nome dos guerreiros de
David
que mais se distinguiram em mortandades. Que heróis os teus, Javé!
És um Javé
de morte e não um Javé de vida! Ou… estarei a ser injusto para
contigo?
- Finalmente, sem se perceber bem porquê, David peca ao fazer o
recenseamento de Israel e de Judá. Javé castiga-o com a peste! Mas…
a ira de
Javé é aplacada com holocaustos e a construção de um novo altar.
Javé
compadeceu-se do país e a peste deixou Israel.” (2Sm 24-25)
- A imagem de um Javé castigador do pecado… irado… aplacado com
holocaustos e altares… Quem quererá tal Deus? Como pode ser Deus este
Javé da
Bíblia?!
- A peste! Obviamente, que não foi castigo divino; mas, mais uma vez, o
autor “sagrado” inventa uma explicação, religiosamente plausível, para
“ludibriar”
o povo com o temor de Javé.
- Enfim! Terminámos! Onde está a VERDADE que procurávamos? Alguém a
encontrou?...
Terminada a saga de análise destes 1 e 2Samuel, fazemos uma breve pausa para escrever, mais uma vez, sobre o mistério da morte e ressurreição de Jesus, mistério - mais um e o mais importante das religiões cristãs - que se comemora na Páscoa. Não nos alongaremos. Ficaremos pelo essencial: o mito da ressurreição que, tal como o Natal, era atributo dos deuses da antiguidade tanto egípcia como caldaica ou semita. Remeto, no entanto, para os quatro textos publicados em final de Abril e princípios de Maio de 2011.
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