À procura da VERDADE no livro do Êxodo - 8
- Sem
comentários!… De qualquer modo, condenar à morte alguém que
teve um tal deslize
não deixa de ser pena desadequada ao acto. Javé
deveria ter pensado nisso…
- “A minha
ira inflamar-se-á e far-vos-ei perecer à espada: as vossas
mulheres ficarão
viúvas e os vossos filhos ficarão órfãos.”
- Os
homens! Aqui, só eles são os visados pela ira divina! E porque
não as mulheres?!!!
-
“Trabalharás durante seis dias e descansarás no sétimo dia, para
que o teu boi
e o teu jumento descansem (…)”; “Três vezes no ano,
celebrarás uma festa em
minha honra.”
- Foi há
três mil anos. Se fosse agora, que diria Javé? Certamente,
aumentaria para dois
os dias de descanso e de três para treze os dias
de festa!!!
- “O meu
anjo irá à tua frente e introduzir-te-á na terra dos (…) cananeus (…)
e Eu
acabarei com eles. (…) Destrói os seus deuses e quebra os seus
monumentos
sagrados. Servi a Javé (…) Enviarei diante de ti o meu terror (…)
e farei com
que todos os teus inimigos fujam de ti (…).”; “Eles viram o Deus
de Israel (…),
contemplaram a Deus e depois comeram e beberam.” (Ex 23-24)
- Que Javé
é este que rouba a terra aos cananeus para a dar aos Israelitas,
que manda destruir templos sagrados, que envia o
seu terror e… que se
deixa contemplar, antes de uma boa comezaina e talvez de
gostosa bebedeira?
Com que rosto? Como O viram aqueles notáveis do povo? Mais:
porque se
mostra e se deixa ver Javé, aqui e, depois, em Ex 33,20-23, diz a
Moisés: “Mas
tu não poderás ver o meu rosto porque ninguém pode vê-lo e
continuar com
vida. (…) Depois, (…) ver-me-ás pelas costas. Mas não poderás ver
a minha face.”?
Mesmo assim, que costas de Javé teria Moisés visto? Que figura?
Cabelos à
moda humana? Braços e pernas em movimento?
- “Diz aos
filhos de Israel que Me ofereçam um tributo; aceitareis (...): ouro,
prata e
bronze; púrpura (…), linho (…) peles (…), couro (…) madeira (…), azeite (…)
aromas (…), pedras de ónix (…) Construir-Me-ás um santuário e habitarei entre
eles.” (Ex 25,2-8)
- Que Javé
é este que obriga a tal tributo? Como eram ambiciosos, ignobilmente
vivendo às custas do povo, aqueles sacerdotes! E não
se contentavam com
pouco nem com um qualquer pouco! Queriam o melhor! É que a
Deus - a eles,
sacerdotes gulosos, realmente! - só se oferece o
melhor…
Conclusões:
1 – É mais uma vez óbvio que os autores do Êxodo punham na boca
de Javé as
leis/normas às quais queriam que o povo obedecesse. Vindas de
Deus/Javé – o terrível!
– quem ousaria desobedecer-lhes? 2 – Se naquele
“ver a Deus” se trata de linguagem
figurada ou simbólica, perguntaremos até à
exaustão, onde e quando é que a Bíblia
é real e não metafórica, é verdade
literal ou figurativa. Ora Deus, inspirando
autores a escreverem em seu nome,
não pode andar a brincar a figuras de retórica
literária… Assim, este escrito,
supostamente de origem divina, não tem qualquer
credibilidade como tal.
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