Agora, sim, agora chegámos ao fim! E nada melhor do que relembrar, em índice,
essa centena de páginas de que são mostra estes 55 textos atrás apresentados.
E creio ter dito tudo, nessas páginas, embora de modo resumido, não
deixando de ser claro, fundamentado, correcto e conciso. E isto contra todos os
exegetas cristãos que partem de princípios totalmente irracionais, porque sem
fundamentos, tal como, o de considerarem os livros ditos sagrados, sendo os
mais carismáticos, a Bíblia para os cristãos e o Corão para os muçulmanos, como
intocáveis, indiscutíveis, e apenas analisáveis/interpretáveis, por terem
origem divina. Nada mais de errado. Diria mesmo, nada mais falso! Ou ainda: nada mais de anti-humano porque abdica da razão que é o timbre que caracteriza indelevelmente o ser humano! Como não há
nenhuma prova, por mais pequena que seja, de que esses livros tenham tal origem,
ou tenham sido escritos por Homens, sob inspiração directa de Deus, o
Altíssimo, o Todo-poderoso, o Senhor dos Céus e da Terra, o Omnipotente, o
Omnisciente, o Infinito e Eterno, o Criador…, os exegetas religiosos, chamados
teólogos, deveriam primeiro estudar Filosofia e, baseando-se nos princípios
cartesianos da dúvida metódica, sujeitarem a essa dúvida tudo o que existe
debaixo do céu ou firmamento, logo, os livros ditos sagrados também; aliás, ditos
sagrados sem qualquer fundamento! Mas não! Sem qualquer pinta de vergonha –
perdoe-se-me a expressão de cheirinho plebeu! – continuam a dissecar o
indissecável, a interpretar o ininterpretável, mas ganhando assim folgadamente a
vida, pois muitos são os crentes que lhes alimentam a “alma”!
Meu Deus, como é possível atribuir-Te uma Bíblia carregada de tanto ódio,
de tanto sangue, de tantos massacres, de tanta desumanidade?! Ou um Corão que
apregoa a “guerra santa” contra os infiéis, isto é, contra os que não são
muçulmanos, e discrimina as mulheres dos homens, tornando estes superiores
àquelas e fomenta guerras fratricidas ou terroristas?!
Enfim, basta! Mas que cada um se sinta livre de acreditar no que quiser
ou no que lhe der mais jeito para viver o melhor possível esta vida, vida para
cada um única e irrepetível, privilégio concedido a poucos - quantos não ficaram, ficam e ficarão na hipótese de ser? -
atribuamos essa dádiva a um qualquer Deus, à Natureza ou ao Acaso que não
sabemos bem o que é…
Índice do livro
QUEM ME CHAMOU JESUS CRISTO? O MENINO JESUS EXISTIU?
À margem do texto 3
I – Apresentação 5
II – Infância 9
III – Adolescência e juventude 12
1 – Uma
ousada iniciativa 12
2 – Aquele
que me permitiu o caminho 15
3 – A
situação histórica do meu tempo 19
4 – A
inspiração de Nicodemos 21
5 – Um convite irresistível 25
6 – Pelas
terras do Sol Nascente 27
IV – Vida adulta 28
1 – O
regresso à Pátria 28
2 – Depois
do deserto, o baptismo de João 32
3 – A
estranha revelação 37
4 – O
primeiro apelo à emoção 41
5 – João, o
sacerdote 45
6 – Em casa
de Maria Madalena 48
7 – O
cumprimento de um preceito 54
8 – O
dramático encontro com Nicodemos 55
9 – Um final
quase feliz 69
10 – A
verdade de mim 70
V – A minha morte 73
VI – Epílogo
Cinco momentos de reflexão: 77
1 – Fundamento das nossas
dúvidas 77
2 – Momentos
significativos da História 82
3 – Defesa de uma tese:
“O Deus das
religiões conhecidas não pode existir!” 86
4 – A alma humana não pode
ser imortal nem... eterna
89
5 – Das origens do
cristianismo 92
Advertência final 98
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