À procura da Verdade nas Cartas de Paulo
Carta aos Efésios
1 - 1
Citemos
algumas “tiradas” significativas desta carta:
–
“Deus nos predestinou para sermos seus filhos adoptivos por meio de Jesus
Cristo, conforme a benevolência da sua vontade.”
“Por meio do sangue de Cristo é que fomos
libertos e nele as nossas faltas foram perdoadas.”
“Deus fez-nos conhecer o mistério da sua
vontade, a livre decisão que havia tomado outrora.”
“Em Cristo, recebemos a nossa parte na herança
conforme o projecto daquele que tudo conduz, segundo a sua vontade (Deus).”
“A sua força poderosa, Ele manifestou-a em
Cristo quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita no Céu.
(1, 1-20)
–
Basta! As afirmações de Paulo, além de serem absolutamente pessoais e sem
qualquer suporte de Verdade, revelam a concepção que ele tinha de Deus: um
humanoide superior, benevolente ou não, com vontade disto e mais aquilo, um
Deus que, obviamente, não é Deus, Ser infinito e eterno, o Tudo onde Tudo se
integra.
Convencido
como está de que Jesus é realmente filho desse Deus (humanoide!), vai
arquitectar toda a sua argumentação, nesta carta e nas seguintes, em torno
desse facto, misturando o humano e o divino sem qualquer lógica.
Enfim,
pressupõe como verdade a ressurreição e a existência do Céu como lugar onde há
um trono de Deus com direita e esquerda. Aliás, faltou-lhe alguém para sentar à
esquerda de Deus… E, como sabemos, tudo isso é FALSO!
–
“Foi por revelação que Deus me fez conhecer o
mistério que acabo de expor.” (1,3)
–
Ora aqui está mais uma razão para não acreditar em Paulo: é que não há
revelações de Deus a nenhum humano. Só os paranóicos têm – melhor, pensam ter –
tais revelações!
O
caricato disto é que nos estamos ocupando de um paranóico, simplesmente porque
é um dos doutores da Igreja e dos cristãos…
Mais
caricato ainda é que todo o Cristianismo está construído sobre uma enorme
FLASIDADE. Vejamos:
1 – Jesus foi simplesmente um judeu sábio do seu tempo que, a dado momento, começou a pregar as suas teorias de fraternidade universal, porque todos filhos do mesmo Deus-Pai (ideia de Deus também de um humanoide superior).
2
– Meia dúzia de outros judeus ouviram-no e seguiram-no e começaram a dizer que
ele era o Cristo anunciado pela Bíblia (AT).
3
– As ideias eram simpáticas e, por isso, bem acatadas pelo povo.
4
– Os seus seguidores começaram mesmo a dizer que ele era o Filho de Deus.
5
– Jesus, embora não acreditando – ele nunca disse que o era! – foi-se
convencendo dessa realidade, até porque tinha dons especiais de curar doentes.
6
– PRONTO: estava lançado o CRISTIANISMO que seria promulgado, primeiro por
Paulo, depois pelos evangelistas, evangelistas que inventaram toda a espécie de
histórias, nomeadamente milagres, para darem credibilidade aos supostos factos:
JESUS CRISTO, FILHO DE DEUS, MORTO NUMA CRUZ, PELA REMISSÃO DOS PECADOS DOS
HOMENS E RESSUSCITADO AO 3º DIA PELO MESMO DEUS-PAI QUE O CONDENARA ÀQUELE
SOFRIMENTO ATROZ!
Pergunto:
COMO É POSSÍVEL? COMO É POSSÍVEL QUE TÃO
TREMENDA FALSIDADE se impusesse e tenha agora, 2.100 anos depois, mais de 2
biliões de seguidores?
É
caso para dizer:
AQUELES JUDEUS SÃO
MESMO UM POVO-CHAVE NA CONDUÇÃO DA HUMANIDADE!
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