À procura da VERDADE no livro de
JOSUÉ – 2/3
"O povo lançou um grito e tocaram-se as trombetas"
- A entrada na Terra Prometida é o exemplo acabado de um Deus que
"O povo lançou um grito e tocaram-se as trombetas"
protege
uns - os israelitas - e condena à morte ou ao desterro os outros!
Obviamente,
este Deus não é, não pode ser… Deus! E há histórias de…
encantar, como a dos
espiões salvos por uma esperta prostituta, salvando
assim a sua vida e a dos
seus (Js 2) e o milagre do Mar Vermelho
a repetir-se nas águas do rio Jordão,
abrindo-se para deixar passar a pé
enxuto o “Povo eleito”: “Javé, vosso Deus,
secou a água do rio Jordão
(…) como fez (…) ao Mar Vermelho (…). Isso aconteceu
para que
todos os povos da Terra saibam como é forte a mão de Javé, a fim de
que temais sempre a Javé vosso Deus.” (Js 4,23-24)
- Voltamos a perguntar: Deu-se realmente tal milagre? Que valor
histórico
tem tal feito ou tal afirmação? Se não tem valor nenhum,
porque lhe damos
crédito… divino?! Sejamos claros e intelectualmente
honestos, proclamando a
Verdade: ou o Jordão, naquele momento,
por razões de seca, tinha pouca água ou o “facto”
é pura invenção
do autor para “divinizar” as chacinas que os israelitas iam
cometendo
sobre os povos conquistados: “tudo passando ao fio da espada”.
- E que dizer da imposição, por Javé, da circuncisão, já atrás exigida
como sinal da aliança e aqui novamente repetida? (Js 5) Continua a
parecer-nos
que era, pelo menos, ou apenas, uma boa medida de
higiene para quem certamente
se lavava pouco e atribuída a Javé para
lhe dar força e atemorizar o povo que a
não praticasse!…
- Memorável… tremendo… é o que, em seguida, se diz de Javé: “(…)
Gritai
porque Javé vos entregou a cidade. A cidade com tudo o que nela
existe, será
consagrada ao extermínio em honra de Javé. Só ficarão com
vida a prostituta
Raab e todos os que estiverem com ela, pois ela
escondeu os mensageiros que enviámos.
(…) O povo lançou um grito
e tocaram-se as trombetas. (…) Consagraram ao
extermínio tudo o que
havia na cidade: homens e mulheres, jovens e velhos,
vacas, ovelhas
e burros; passaram tudo ao fio da espada. (…) Incendiaram a
cidade e
tudo o que nela havia.” (Js 6,16-24)
- É guerra,
é guerra, não é?! É preciso uma prostituta? Usa-se a prostituta e…
ganha-se a
batalha! Convém passar todo o ser vivo ao fio da espada? Espadas
para que vos
quero, senão para matar? Tudo - claro! - em nome de Javé! É…
de espantar! É… de
totalmente desacreditar em tal Deus, em tal Bíblia, em tal
religião! E não esqueçamos: esta Bíblia é o fundamento
das várias religiões
cristãs, onde pontua a católica. Mais: que humano, no seu
perfeito juízo,
ousaria matar, só por serem do “inimigo”, isto é, do povo
agredido, os
pobres animais, ali bem descriminados: vacas, ovelhas e burros? Ora,
atribuir isto a uma ordem de Javé é o cúmulo da insensatez, já que de um
sabor
a fundamentalismo primário e irracional!
Uma criança interpretando o Livro de Josué...
Concluímos: É incompreensível e obsceno que as religiões cristãs continuem
Uma criança interpretando o Livro de Josué...
Concluímos: É incompreensível e obsceno que as religiões cristãs continuem
a aceitar este livro
como sagrado ou de inspiração divina.
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