Tendo já provado aqui que os evangelhos não são documentos hostóricos, no verdadeiro conceito de História, pois foram escritos para firmar na Fé os primeiros crentes e não para narrar factos verídicos - vejam-se os numerosos e bizarros milagres atribuídos a Jesus por Mateus, incluindo o da figueira que secou amaldiçoada por não ter figos, bem como as descrições românticas de Lucas acerca do nascimento miraculoso de Jesus, etc., etc. - vamos começar a apresentar o que consideramos o verdadeiro Jesus, aquele judeu que nasceu normalmente como todo o ser humano de mulher que engravidou ao ser fecundada por homem, e que se distinguiu por pregar a fraternidade universal, lutando contra a corrupção religiosa generalizada de sacerdotes, escribas e fariseus do seu tempo, pagando com a própria vida tal ousadia. Mas não se distinguiu ao ponto de ficar na História narrada pelos historiadores consagrados da época, nomeadamente Fílon de Alexandria e Flávio Josefo; se tudo o que os evangelhos narram sobre Jesus fosse verdadadeiro, estes historiadores nunca poderiam ter deixado de mencionar tal grandioso acontecimento e tais grandiosos feitos. Mas, não: nem uma palavra acerca de Jesus! Apenas uma breve referência de Flávio Josefo, referência que, segundo estudos grafotécnicos realizados por estudiosos competentes, será pseudográfica talvez do séc. IV. E não nos alongamos mais sobre o assunto.
Resta dizer que, aqui, é este Jesus que vai contar-nos a sua história: uma versão totalmente credível, profundamente humana, não poucas vezes comovente... num livro a publicar não se sabe quando.
Muito bom o seu blog, já salvei nos favoritos. E viva a ciência!
ResponderEliminarObrigado, André! Espero contribuir com este blog para chamar as pessoas à razão, fazendo renascer nelas o espírito crítico e a dúvida metódica sobre tudo o que lhes pregam ou pregaram ou ensinaram enquanto crianças e continum a ouvir em igrejas, prédicas e sermões, mesquitas, ou sinagogas, enfim, todos os templos do mundo onde dizem "habitar" Deus ou o... divino, o sagrado! Obviamente, tudo invenção de quem quer viver pregando tais falsidades. Um bom modo de vida, diga-se... (Veja o que se passa com os curandeiros e adivinhos que têm numerosa clientela que acredita - e paga generosamente! - as patranhas que lhe são vendidas!)
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