Da verdade histórica à realidade que se vive
E foi mais um Natal! E houve a consoada com comidas excelentes e melhores bebidas e... muitas prendas! Adultos e crianças deliciaram-se com inúmeras benesses de encher o corpo e a alma.
Do Menino Jesus..., nada! Talvez, em algumas casas, ainda escondido num presépio no canto da sala, sala pequena para tantos comes e bebes e prendas!
Mas a história é interessantíssima:
A PARTIR DA INVENÇÃO DE UM FACTO, UMA GRANDE PARTE DA HUMANIDADE - a que a outra parte não fica indiferente!- FAZ FESTA DE RUAS ENFEITADAS, LOJAS ENGALANADAS, MOVIMENTOS DE SOLIDARIEDADE, REUNIÕES DE FAMÍLIAS, PARTILHA!
Já toda a gente sabe - a começar por todos os papas, bispos, padres e leigos empenhados no ensino do catecismo - que o Natal não existiu. A narrativa evangélica de Lucas é pura ficção, baseada em lendas sobre o nascimento de antigos deuses egípcios e gregos.
Resumindo o que terá sido a História:
Em Nazaré da Galiléia, houve um casal, José e Maria, que teve um filho, nascido em Belém por causa do recenseamento imposto, por aqueles dias, pelo ocupante romano, fazendo deslocar as pessoas das suas terras até Jerusalém. A gravidez de Maria terá acontecido normalmente dentro do casal ou poderá Maria ter sido vítima de estupro por algum soldado ao serviço do Império. Deram ao menino o nome de Jesus. Nada se sabe ao certo acerca da data deste nascimento. Por isso, a Igreja aproveitou-se do facto para impor o 25 de Dezembro, tentando fazer esquecer as festas em honra dos deuses solares antigos que, nesta época - e aqui no hemisfério norte - se "preparavam" para fazer crescer os dias, tendo sido o mais curto, no solstício de Inverno, a 21 ou 22 de Dezembro.
Mas... uma Virgem a dar à luz, numa gruta, no rigor do Inverno, um Menino-Deus, tendo sido engravidada pelo Espírito Santo... é bonito demais e magnificamente emocionante para que tal "facto" não seja celebrado por todo o mundo, o crente e o não crente. E acresce que há todo o encanto de uma criança e de uma jovem mãe escolhida pelo Divino para fazer descer o Céu à Terra. Simplesmente fantástico! Oportunidade a não perder! (pensaram os criadores das religiões cristãs).
E aí temos o Natal, emoldurado pelos países nórdicos com a árvore de Natal, o pinheiro - bem podia ser uma oliveira ou uma giesta... - mais o Pai-Natal e suas renas pela cocacola.
E é bom! E é bonito! E é excelente época para o comércio que recupera, neste mês, o que não fez durante quase um ano. E todos ficam felizes.
Então...VIVA O NATAL! VIVA A FESTA! VIVA A HARMONIA E A SOLIDARIEDADE! VIVA O ESPÍRITO FAMILIAR E... NATALÍCIO!
E não é que todos temos vontade de ser um pouquinho melhores, mais simpáticos e tolerantes, mais altruístas, menos egoístas!...