A Ciência só
se debruça sobre o que é visível e analisável
Assim sendo, ficam de fora todos os mistérios que nos
rodeiam, na realidade que nos envolve, do átomo e seus elementos, ou mesmo as
nanopartículas, até às nebulosas e aglomerados de galáxias. Do micro ao macro! Do
inerte à VIDA! Vejamos:
1 – O
Universo – A Ciência já fez a seu respeito descobertas
fantásticas – algumas não universalmente aceites, diga-se! – como o Big Bang, o seu continuar em expansão,
as inúmeras galáxias com os seus milhares de milhões de estrelas, as colossais distâncias
que nos separam delas e as colossais distâncias que separam estrelas e galáxias
umas das outras, as colossais dimensões dos astros já conhecidos e sua
diversidade – diversidade que parece estar sempre em contínua
renovação/transformação – a relação entre Espaço e Tempo, energia e matéria, etc.,
etc., revelando-se a Terra – a nossa “casa” – como um minúsculo ponto azul
perdido na ponta de uma dessas galáxias e sem qualquer interesse para o mesmo Universo.
Mas falta-lhe responder a perguntas cruciais e absolutamente determinantes para
sossegar o nosso espírito inquisidor. Eis algumas: 1 – O que havia antes do Big Bang? 2 – Em que tipo de espaço
estava tal núcleo-base da matéria que explodiu, no Big Bang? 3 – Se este Universo observável, onde vivemos, está em
expansão, até onde expandirá e o que acontecerá quando atingir o limite: haverá
Big Crunch, voltando tudo ao mesmo,
através do diverso, num eterno “jogo” Big
Bang – Big Crunch? 4 – Sendo o Tempo apenas para os elementos vivos ou não
vivos que um dia começam e noutro acabam, o Espaço onde tudo se processa e onde
tudo existe – matéria e energia – é infinito? Se não é infinito, o que há para
além dele? 5 – Matéria e energia existiram desde sempre e existirão para
sempre, sendo infinitas num espaço também infinito, e sempre em perpétuo
movimento? 6 – Haverá Pluriversos? Em número infinito? 7 – Neste Universo
observável, quanto será de matéria visível (pois irradia luz) e de matéria não
visível ou negra (por não emitir luz)? 8 – Como “surgiram” as leis que,
aparentemente, regem o Universo? 9 – Quantos planetas haverá, neste Universo –
ou nos incontáveis Pluriversos – que tenham VIDA semelhante à existente na
Terra, já que terão exactamente as mesmas condições “felizes” para que ela
brotasse como brotou na Terra? E que tipos de VIDA? E com que ADN?
É: faria “muito
jeito” haver uma INTELIGÊNCIA SUPREMA que, tendo criado/arquitectado tudo isto,
fosse resposta para tanta pergunta, resposta para tanto mistério a que a
Ciência nunca responderá e que satisfizesse a nossa racionalidade!
2 – Os
seres vivos, o seu genoma e o seu ADN – A Ciência
descodificou muito recentemente o genoma e o ADN dos seres vivos. Mas deixou
muito por explicar. Por exemplo: 1 – Qual o verdadeiro início do ADN, quando da
matéria inerte brotou a VIDA? 2 – Como é que, no ADN, os seres vivos adquirem
ou trazem consigo tamanho instinto de sobrevivência? 3 – Como se replica, no
ADN, tanta informação e informação tão condicionada ao ADN antecedente? Tanto
nos animais como nas plantas? – Nos animais, temos a saga da reprodução: junção
de dois microscópicos elementos com toda a informação necessária e
diversificada para que o novo ser surja em toda a sua plenitude, com todos os
seus múltiplos complexos órgãos a funcionarem sincronizadamente, seres todos
diferentes embora semelhantes dentro da mesma espécie, etc., etc; nas plantas,
a complexidade não será tão grande mas é notável: que flores, meu Deus, e que
cores e que interdependência de insectos que delas se alimentam, polinizando-as,
fecundando-as… Fantástico! E ainda várias outras formas de se perpetuarem e se
multiplicarem, sempre lutando pela sobrevivência, brotando até nas pedras da
calçada… 4 – Embora o ADN pareça ser manipulável em laboratório, alguma vez se
terá resposta para a sua real complexidade e… mistério? 5 – Na evolução dos
seres vivos, apareceu, na espécie dos primatas e apenas há uns poucos milhões
de anos, o Homem, ser dotado de inteligência racional e emocional e dotado de
consciência de si, percepcionando o Bem e o Mal. Pelo princípio evolucionista,
prevê-se que todos os seres vivos continuem a evoluir; o Homem também. Mas até
quando e até onde e até que formas e capacidades inerentes à evolução, não é possível
nem sequer imaginar ou fantasiar. É que a Terra e, nela, as espécies vivas,
ainda durará uns 4.5 mil milhões de anos!
Então, é
racional acreditar que tudo o existente vivo seja obra do ACASO EVOLUCIONISTA? –
Custa a crer que tanta beleza e tanta complexidade o sejam!
Ora, se para explicação de tanto inexplicável, dá “jeito” haver uma
INTELIGÊNCIA SUPREMA, que, racionalmente, se admita, sem crendices nem fés
irracionais! Só assim, o nosso espírito, sempre inquieto na busca da VERDADE, sossegará!...
Enfim:
Não será fácil,
devido às nossas profundas limitações, percepcionar, racionalmente, tal INTELIGÊNCIA.
Poderíamos defini-la como O TODO ONDE TUDO SE INTEGRA, MATÉRIA E ENERGIA, ESPAÇO
– POR SER ETERNA – E TEMPO – POR SER INFINITA.
Magnífica
solução para todas as nossas dúvidas existenciais e filosóficas, não?...